O projecto “Trilhos da Natureza” visa a utilização do trilho como forma de conhecer e compreender a Natureza. O
trilho é uma ferramenta pedagógica que permite uma grande aproximação ao espaço natural e por isso deve ser
usado de forma responsável.
As acções deste projeto procuram essencialmente a dinamização das tradicionais caminhadas, a protecção da
floresta, estimular o gosto pela aventura e o domínio das novas tecnologias.
Os caminheiros / companheiros são os principais destinatários deste projeto que organizados em equipas regionais são desafiados a implementar acções de verificação de percursos pedestres, implementação de trilhos sustentáveis, apoiar peregrinações, monitorizar “caches”, entre outras. Este projeto tem como principal parceiro a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP).
Os caminheiros / companheiros são os principais destinatários deste projeto que organizados em equipas regionais são desafiados a implementar acções de verificação de percursos pedestres, implementação de trilhos sustentáveis, apoiar peregrinações, monitorizar “caches”, entre outras. Este projeto tem como principal parceiro a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP).
Adesão ao Projecto
A iniciativa poderá partir dos caminheiros / companheiros que encontrem no pedestrianismo a sua paixão e a
necessidade de irem mais além. Este projeto também se enquadra na estratégia das regiões ou núcleos que
queiram desenvolver um novo recurso pedagógico nos seus centros escutistas. Para formalizar a adesão, será necessário enviar ao Departamento Nacional de Ambiente uma proposta para
Projeto Local de Intervenção onde devem colocar a seguinte informação:
- Identificação dos elementos que constituem a equipa e o dirigente responsável
- Localização da proposta
- Breve justificação às questões: Porque é necessário o trilho? Quem vai utilizar? Que tipo de experiências propõe?
- Contactos já realizados com outras estruturas do CNE (opcional)
- Pedidos de autorização prévios (opcional).
A adesão a este projeto permite desenvolver os seguintes objetivos Educativos Finais:
- “Demonstrar empenho e vontade de agir, assumindo as suas responsabilidades em todos os projetos que enceta, estabelecendo prioridades e respeitando-as.” (F-C4).
- “Os elementos da equipa terão de conseguir analisar os problemas de forma crítica, sugerindo e aplicando estratégias para a resolução dos mesmos.” (F-I5).
- “Mostrar capacidade de relacionamento e trabalho de equipa, contribuindo ativamente para o sucesso coletivo através do desempenho com competência do seu papel.” (F-S6).
Um trilho é um caminho onde normalmente os escuteiros caminham numa única fila. O corredor do trilho tem
normalmente 40 a 60 cm de largura, embora possa alargar ou estreitar consoante o tipo de terreno.
Os trilhos desenvolvem-se contornando os obstáculos, tais como, árvores, grandes rochas e arbustos.
Comparados com estradas ou aceiros, os trilhos enquadram-se naturalmente na paisagem, alteram muito menos
o terreno e são mais fáceis de manter.
O piso do trilho é quase sempre terreno natural ao contrário da gravilha ou pavimento das estradas. O trilho pode
estar integrado num percurso pedestre e sinalizado por meio de marcas.
Exemplos de Projectos Locais de Intervenção
- Avaliar a Qualidade de Percursos Pedestre: é a forma mais simples de participação, onde apenas será necessário realizar um percursos pedestres e preencher o questionário de avaliação. Pode ser escolhido um ou mais percursos constantes na lista definida pela FCMP.
- Divulgar o Pedestrianismo: conhecer a modalidade, as ações e entidades locais. Colaborar na organização das suas iniciativas e participar em ações de conservação e manutenção de percursos pedestres.
- Organizar Caminhadas nos Campos e Centros Escutistas: identificar a rede de trilhos existente. Organizar uma equipa dinamizadora dos percursos pedestres. Propor o registo e homologação de um percurso pedestre.
- Apoiar a Peregrinação: como escuteiros católicos, devemos procurar explorar o lado espiritual do pedestrianismo e apoiar o peregrino na demonstração da sua fé auxiliando na escolha de percursos e na realização de oficinas técnicas.
- Monitorizar Caches: localizar as caches locais e alertar para problemas ambientais causados pelo incumprimento das regras do “Geocaching”. Dar a conhecer percursos pedestres por meio desta atividade.
- Outras: vigilância de Florestas; competição em desporto aventura; simulação de socorro e resgate em percursos pedestres; observação de aves; construção de EcoTrilho; etc.